O Scor3 News foi conversar com Filipe Pereira, ex-campeão nacional de Danças de Salão em Iniciados, que nos falou um pouco da sua experiência e aborda tanto as vantagens como as desvantagens de praticar este deporto no contexto nacional.
Neste dia mundial da Dança, deixamos um testemunho de quem já dançou.
O jovem de 27 anos foi campeão nacional das 10 danças em Iniciados e já ganhou algumas competições também fora do país. A dança chegou até si da forma mais improvável possível, num meio que já frequentava com a família, uma coletividade. Nesta conheceu os seus futuros professores de Danças de Salão, que o incentivaram a ir experimentar e Filipe acabou por gostar, sendo que incialmente era um hobbie com uma função de "diversão". No momento em que lhe transmitem que uma Dançarina precisava de um par, Filipe decidiu avançar e começar a entrar em competições.
O ex-Dançarino começou neste deporto aos 21, nunca tendo sentido que estaria em desvantagem por ter iniciado mais tarde, considerando os diversos escalões que existem. O mesmo explica em detalhe como todo este processo funciona.
Uma das questões direcionou-se para a regularidade dos seus treinos. Os mesmos ocorriam todas as semanas, principalmente ao fim de semana com treinos Bidiários. Verifica-se assim que a Dança ocupava uma grande parte do seu dia, contudo Filipe não considera que tenha sido cansativo, mas sim exigente e que lhe obrigou a comprometer-se com o tempo a dedicar.
Já em relação a ver-se acompanhado com uma parceira de Dança, do qual também depende para resultados, Filipe destaca a expressão: "Para dançar o tango, são precisos
dois". A possibilidade de ser um desporto a dois, permite ter ao seu lado um maior apoio e ajuda nos momentos em que um dos dois se encontra mais em baixo. Acabam por criar uma amizade forte entre os dois, marcada pelo companheirismo.
Tentamos entender também como foi ser campeão nacional, quais os principais desafios, o reconhecimento destas competições e do próprio desporto, para além do apoio e ajuda que recebem e se existem patrocínios. O ex-campeão nacional tornou a entrevista numa conversa bastante fluida e que permitiu ter uma visão completa de como funcionam as danças de salão em Portugal. Em seguida, pode ouvir a restante entrevista, no qual Filipe partilha conosco a sua experiência:
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